Sabe quando você escuta uma música e se apaixona de cara? Estava eu assistindo a um desfile da Ellus (se não me engano) - em uma das primeiras vezes que fui ao São Paulo Fashion Week - e fiquei sem chão quando a trilha sonora começou a tocar. Naquela ocasião Max Blum havia escolhido a canção, que me lembrou imediatamente algo um pouco orgânico, futurista e ao mesmo tempo com o pé enfiado no retrô. Claro que foi o bastante pra eu correr atrás da banda e vasculhar a carreira inteira da mesma, no caso, seu nome era The New Division.
Pelo menos já fica na cara só de ver o nome que a banda tem forte influência de gente boa como o New Order e Joy Division, mas ao escutar Opium (a música que tocou no desfile em uma versão de 14 minutos) a referência pode ser sentida no ato. Existe uma obscuridade incrível em cada acorde, que mixa passado e futuro de uma forma linda (essa é a palavra). O The New Division nasceu em 2007, mas só foi em 2011, como o lançamento do primeiro disco, Shadows, que o boom aconteceu. Além de Opium (transcendental), Shallow Play, Sense, Violent, Musich e Special merecem repeat.
Outra boa dica é escutar The New Division com fones, pra que a experiência seja ainda mais arrebatadora, afinal, a produção do disco passeia por uma união estruturada de synthpop, eletro , rock e dance music. Play!
+ Em 2012, a banda lançou o EP Night Scape, com mais quatro músicas inéditas. Pride é um sopro de frescor.
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