Não, eu não vou fazer comparações entre a moda masculina europeia e brasileira, muito menos vou dizer o quanto existe diferença entre os homens internacionais e os locais, seria bater em uma tecla que já ficou meio que defasada (não pensem que meu manifesto acabou, só que esse é um outro texto, para outra hora). O que eu realmente quero é exaltar o que tive o prazer de ver de perto no São Paulo Fashion Week. E podem vir comentários de que aquilo não é usável, ou longe dos padrões que foram impostos ao homem, por que me desculpem, mas de padrões bastam os musicais (que também nem deveriam existir. Pra mim, música boa não se rotula). Por que rotular um homem por suas escolhas de vestimenta? Por que a moda não pode ter versatilidade no universo masculino?
Lá estava eu sentado quietinho esperando o desfile da Reserva começar. Tinha expectativas altas e o Inverno 2011 passava repetidamente na minha cabeça (alguém lembra daquela coleção simplesmente fantástica que uniu o preppy americano à bossa brasileira?) e já dava pra ver na passarela que o negócio ia ser bom. A Cuba virou referência, uma cômica referência. Che Guevara com nariz de palhaço e um desejo por frescor visto em cada roupa que passeava pela frente dos convidados, ávidos por uma moda masculina concreta e, de fato, inovadora. Poderia passar horas escrevendo sobre o primor técnico do desfile, mas ainda faltava outro nome que sempre me causou boas impressões: João Pimenta. Sou apaixonado pelo seu trabalho e consigo me surpreender em cada coleção (não é isso que buscamos? Supresa?). Cheguei atrasado na Bienal e vi o desfile pelo telão, meio triste de não conferir de perto, mas ainda assim revigorado com as peças. Nós sabemos quando algo é feito com amor e dedicação, seja um filme, um álbum ou uma coleção, está tudo estampado no rosto do estilista quando ele entra no final orgulhoso e com os pés bem firmes no chão, sabendo que fez um bom trabalho. Senti prazer em ver isso duas vezes em um mesmo evento. Parece pouco, mas não é.
Estive estressado, muito ocupado e até meio desacreditado com o blog, mas se tem uma coisa que o São Paulo Fashion Week, a Reserva e João Pimenta me ensinaram é que a moda masculina brasileira tem chance e que ainda vale uma boa briga por ela. Estou de volta, sim, com meus looks do dia, mas cheio de novas experiências, conhecimento e pronto pra deixar meus leitores (que pra minha surpresa me reconheceram na Bienal!) bem amarrados e informados (com qualidade e relevância) sobre moda masculina. O que eu peço em troca? Nada demais, só que continuem divulgando o trabalho de quem faz moda no Brasil com empenho e claro, amor.
Lá estava eu sentado quietinho esperando o desfile da Reserva começar. Tinha expectativas altas e o Inverno 2011 passava repetidamente na minha cabeça (alguém lembra daquela coleção simplesmente fantástica que uniu o preppy americano à bossa brasileira?) e já dava pra ver na passarela que o negócio ia ser bom. A Cuba virou referência, uma cômica referência. Che Guevara com nariz de palhaço e um desejo por frescor visto em cada roupa que passeava pela frente dos convidados, ávidos por uma moda masculina concreta e, de fato, inovadora. Poderia passar horas escrevendo sobre o primor técnico do desfile, mas ainda faltava outro nome que sempre me causou boas impressões: João Pimenta. Sou apaixonado pelo seu trabalho e consigo me surpreender em cada coleção (não é isso que buscamos? Supresa?). Cheguei atrasado na Bienal e vi o desfile pelo telão, meio triste de não conferir de perto, mas ainda assim revigorado com as peças. Nós sabemos quando algo é feito com amor e dedicação, seja um filme, um álbum ou uma coleção, está tudo estampado no rosto do estilista quando ele entra no final orgulhoso e com os pés bem firmes no chão, sabendo que fez um bom trabalho. Senti prazer em ver isso duas vezes em um mesmo evento. Parece pouco, mas não é.
Estive estressado, muito ocupado e até meio desacreditado com o blog, mas se tem uma coisa que o São Paulo Fashion Week, a Reserva e João Pimenta me ensinaram é que a moda masculina brasileira tem chance e que ainda vale uma boa briga por ela. Estou de volta, sim, com meus looks do dia, mas cheio de novas experiências, conhecimento e pronto pra deixar meus leitores (que pra minha surpresa me reconheceram na Bienal!) bem amarrados e informados (com qualidade e relevância) sobre moda masculina. O que eu peço em troca? Nada demais, só que continuem divulgando o trabalho de quem faz moda no Brasil com empenho e claro, amor.